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Mães mais que [im]perfeitas

Contracepção - quais os métodos que existem

Olá mamãs agora que o baby tem quase um mês e está a aproximar-se a data da consulta pós parto está na altura de começar a pensar qual o método contraceptivo que vou optar. Quais os métodos que posso utilizar:

🔸 Implante hormonal - método que contém apenas progestagenio. Tem a duração de 3 anos e pode ser usado por mulheres que foram ou não mães, bem como durante o período de amamentação. O Implante é super discreto pois é aplicado no braço.

🔸 DIU/SIU - Existem dois tipos, o com hormonas denomina-se SIU e o sem hormonas e com cobre, denomina-se DIU (o mais utilizado). Tem a duração de 5 anos e só pode ser usado por mulheres que já tenham tido filhos. Este dispositivo é inserido dentro do útero.

🔸 Anel Vaginal - anel flexível com 5cm de diâmetro que se introduz na vagina e a sua acção dura um mês. Composto por hormonas de estrogenio e progestagenio que são absorvidos pelos vasos sanguíneos no interior da vagina pode ter menos efeitos secundários que a pílula.

🔸 Pílula - existem dois tipos a pílula combinada que é normalmente aconselhada pelo médico pois tem a ver com cada mulher (hábitos de vida, hábitos alimentares, fisionomia, doenças e ou alergias, etc) e pílula sem estrogenio que é indicada para mulheres com mais de 35 anos, fumadoras e com historial de enxaquecas. Também é de utilização mensal e caso haja algum esquecimento ou a toma de antibiótico perde o efeito.

🔸 Adesivo Contraceptivo - tem que ser trocado semanalmente e aplicado numa zona onde a pele esteja limpa e sem pelos. Contém hormonas identicas às presentes na pílula combinada e no anel vaginal (estrogenio e progestagenio).

Existem vários outros métodos ditos mais naturais como o Método Ogino-Knauss (calendário menstrual), o Coito Interrompido, Método Sintotérmico entre outros.

Outras hipóteses são o preservativo masculino e feminino, o diafragma ou os espermicidas entre outros.

 

No meu caso estou mais virada para os métodos de longa duração pois fico sem a preocupação de ter que tomar a pílula ou mudar o anel (os dois métodos que já utilizei). Só ainda não sei se opte pelo Implante ou pelo DIU.

Digam me se vossa justiça mamãs, qual o método que usam?

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Amamentar outro bebé

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Tive o Francisco numa maternidade pública e partilhei o quarto com mais 7 mamãs.

Adorei a experiência e achei gratificante o facto de mães de primeira, segunda e num dos casos quarta viagem partilharem histórias e experiências que para nós mamãs naifs eram de grande valor.

Mas houve uma coisa que me marcou profundamente. Na cama em frente da minha estava uma mamã muito jovem e após 1 dia tinha o peito todo em ferida e não estava a comlnseguir amamentar a bebé dela.

Criei alguma empatia com ela pois a bebé tinha o mesmo nome que eu 😁 e a mamã parecia meio perdida.

Quando não estávamos com visitas eu ia até à cama dela e conversava-mos bastante e era evidente que a bebé tinha fome e ela estava desesperada.

Como já tinha dado mama ao meu e ele dormia ferrado, ao contrário da menina que chorava sem parar perguntei à mamã se queria que eu desse mama à bebé pelo menos até à hora da visita que a mãe lhe ia trazer o Purelan da Medela Portugal e ela disse que sim.

Peguei na menina e dei-lhe mama... Acho que de uma forma tão natural como dava ao meu e a menina pegou logo e mamou até lhe apetecer.

Foi gratificante não só poder ajudar a mamã como poder saciar a bebé que estava cheia de fominha.

Perdi o rasto à bebé e à mamã após sair da maternidade mas a cara daquela bebé a mamar vai ficar para sempre na minha memória.

#amamentarévida

Doação de Óvulos

Olá mamãs pensei muito antes de escrever este post.

 

É um assunto que ainda é encarado como tabu e que acho que deveria ser mais falado e mais explorado.

 

A DOAÇÃO voluntária de óvulos é um processo que começou para mim ao ver um anúncio da IVIDoa num site (não me recordo qual) é que me chamou a atenção pois durante a minha vida fui conhecendo pessoas que tinham o sonho de ser mães e nunca conseguiram. Para uma mulher, sobretudo se é da sua vontade ter filhos, é uma enorme frustração e um sentimento de impotência que tem repercussões enormes a nível psicológico.

 

Sou mãe e esse sempre foi um dos meus sonhos, e consegui! Então porque não partilhar (mesmo que de modo anónimo) e proporcionar esta alegria a alguém que tem o mesmo sonho que eu?

 

Entrei no link https://www.ividoa.pt e pedi mais informações. Foram super rápidos a ligar e a esclarecer as minhas dúvidas.

 

Marquei a minha primeira consulta e fui às instalações da IVI Lisboa onde fui super bem recebida e estou a ser super bem tratada por todos os profissionais que me estão a seguir ao longo do processo.

 

Irei aqui contar-vos passo a passo o que consiste e como estou a lidar e a fazer todo o processo desde a primeira consulta até à doação.

 

Se vos suscitou curiosidade ou querem saber mais informações estão é só clicar no link do site.

 

Como é que soube que estava grávida?

Tive aquela chamada gravidez santa com poucos enjoos e de inicio sintomas 0.

Estava a conversar com uma colega minha de trabalho sobre o almoço que "olhei para o almoço e fiquei um bocado enjoada por isso comi sopa no refeitório" e ela perguntou "oh Garcia tu não estás grávida nem nada?" a reacção foi a normal "achas claro que não! Até estou a tomar a pílula.

(não estava nos planos uma gravidez numa altura da vida em que o esponjo estava desempregado eu a ganhar pouco, a vida não estava para isso) Ela olhou para mim e riu-se.

"Ontem enjoada, hoje mal disposta. Já não tens o período à quanto tempo? "

"A última vez foi em Novembro" e caiu-me tudo... Estávamos a 6 de Janeiro de 2013 🤔 era um atraso de certeza e estava quase a vir.

"Pois Garcia é melhor fazeres o teste porque é de certeza"

 

Saí na paragem do costume e fui à farmácia comprar o tal teste - tinha o coração na boca, de todas as alturas da nossa vida para vir um filho aquela era sem dúvida a pior.

 

Cheguei a casa e tive A conversa com o esponjo, a reacção dos 2 foi de preocupação e de um pouco de desespero pois se fosse realmente verdade estávamos bem arranjados.

 

Lá esperei pela manhã e fiz o teste... Aquilo foi mais rápido que de repente as 2 linhas apareceram quase de imediato.

Não acordei o esponjo, deixei o teste na mesa de cabeceira dele e fui à minha vida.

 

Cheguei ao pé da minha colega e confirmei, claro que houve abraços e aquele "eu sabia".

 

A primeira pessoa a saber que eu estava grávida foi a minha colega Marta Mendes.

 E a vossa??

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Georgina a Mãe do ano??

Olá mamãs 👣 hoje dei de caras com esta notícia da Vip e fiquei um pouco (como ei de dizer para não ferir susceptibilidades) estupefacta.

 

Georgina foi considerada a mãe do ano 😲

 

Gostava no entanto de saber quem foram os entendidos que escreveram uma coisa destas.

 

Existem os blogs do ano (uma farsa) ou os globos de ouro (outra farsa) e toda uma panóplia de seleções (umas mais farsolas que outras) que são apreciada e julgadas pelos (ditos) entendidos na matéria.

 

Agora mãe do ano?? É, a meu ver, um pouco injusto atribuir este título a alguém só porque teve um rebento oficial do melhor jogador do mundo.

 

Longe de mim achar (a léguas disso) que sou uma mãe perfeita ou sequer melhor que A ou B.

Apenas acho que este tipo de notícias é ficcional e não corresponde à realidade.

 

Mãe do ano são todas e quaisquer mulheres independente da cor, raça ou orientação religiosa.

 

São todas as mulheres que se levantam de manhã, à tarde ou à noite e saem de casa dia após dia para trabalhar e dar sustento aos filhos.

 

São todas aquelas  mulheres que colocam o bem estar dos filhos a cima de tudo e de todos e sobretudo a cima do seu próprio bem estar.

 

São todas as mulheres que abdicam de fazer isto ou aquilo porque os filhos estão doentes, porque há trabalhos da escola ou pura e simplesmente para ficar a olhar para eles.

 

São todas as mães que amam e cuidam incondicionalmente.

 

São todas as mães que cuidam mais ou menos delas mesmas porque o tempo não dá para mais.

 

A melhor mãe do ano sou eu e somos todas nós, mulheres reais com necessidades e defeitos reais. Com mais ou menos dinheiro mas com muito amor no coração.

 

Esse título não pode nem deve ser atribuído só por status ou popularidade porque as boas mães fazem o que fazem pelos seus filhos por amor e não pelo reconhecimento.

 

Não estou com isto a dizer que ela não é uma boa mãe, longe de mim. Ela como todas nós faz o melhor que consegue e que sabe.

Até porque o que é afinal "a melhor"?

 

#estamosjuntas

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Quando a mamã chega!

Li um estudo da universidade de Washington que as crianças se comportam 800% pior na presença da mãe, e esse número aumenta para 1600% (assim mais coisa menos coisa) quando a idade é inferior a 10 anos.

 

A sério que só descobriram isso agora?? 

 

Aqui a je já descobriu isso desde o exacto momento que o gaiato começou a ter força no pulmão para gritar.

 

Ainda ontem me dizia o esponjo quando cheguei a casa  "estava tão calminho e a portar se tão bem e assim que chegaste pronto... Acabou o sossego nesta casa. Até a gata fica maluca! " (só calúnias... O que uma gaja tem que ouvir)

 

Mas é verdade... Comigo é "nhi nhi e nho nho" é birras é bebezices é mãe para tudo.

 

Mas, engraçado que quando estamos sozinhos ele está sempre calmo e porta-se bem, assim que chega alguém pronto é a loucura e voltamos novamente ao reco reco dos nhi nhi nhis e tal e transforma-se num pequeno terrorzinho 🤯 portanto entendidos de Washington chegaram atrasados!!

 

A explicação? Não conseguiram chegar a uma conclusão 100% (vá se lá perceber as crianças) mas dizem que talvez seja por o elo de ligação ser muito forte e ser uma maneira de chamar a atenção da mãe.

 

Agora respondam lá... Vida de mãe é tramada não é?  mas a malta não abdica disto por coisa nenhuma!!

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|| Quando nos esquecemos deles ||

Olá mamãs 💋 hoje vou falar-vos de algo que afecta bastante o casamento após a maternidade.

Quando o bebé nasce, nasce com ele algo que se chama instinto materno. Este não se explica e não se define. Durante os primeiros meses a 1 ano temos a tendência de nos focar única e exclusivamente nas necessidades dos nossos filhos - alimentação, roupa, casa limpa e toda uma panóplia de tarefas inteiramente ligadas ao bem estar e conforto dos bebés.

No meio desta azáfama toda esquecemos nos de dar atenção aos papás. Eles que são uma parte tão importante na nossa vida e na vida dos nossos filhos e nós tantas vezes nos esquecemos que eles também precisam de nós.

E não estou a falar só a nível sexual, porque apesar de o sexo ser uma parte muito importante na vida do casal também a atenção e o carinho o são.

Quando eles chegam do trabalho e nós, fartas de estar sozinhas em casa com o bebé literalmente bombardeamos os nossos homens com as nossas próprias frustrações e esquecemos nos que eles também têm as deles e que as colocam muitas vezes de lado para não nos preocupar ou porque "hormonas".

Esta falta de atenção ou de um gesto carinhoso afeta é cria fendas muito profundas num relacionamento. Da minha experiência pessoal os dois maiores desafios ao casamento são o desemprego e o primeiro filho. É muito difícil para nós mães gerir todas as tarefas - tratar do filhos, ser profissional, doméstica, esposa e mulher. E na maioria das vezes a parte que é afectada é a "esposa" pois chegamos ao fim do dia estafadas e com a cabeça feita em água.

Ainda hoje o meu filho com 4 anos eu continuo a travar esta batalha comigo mesma e tento educar me e lembrar me que aquele homem que está ali precisa de um pouco do meu amor e da minha atenção.

Não é fácil e falho uma e outra é outra vez. Se me sinto frustrada?? Claro!! Afinal aquele foi o homem com quem escolhi passar a minha vida, que está ao meu lado em todos os momentos e que me ajuda todos os dias a proporcionar um lar equilibrado e feliz ao meu filho.

 

Nunca tiveram aquela sensação de que com a chegada da maternidade o desejo se perdeu pelo caminho? Muitas vezes tenho essa sensação e essa noção... E é contra isso que luto, e contra o cansaço.

Uns dias ganho outros perco mas o importante é tentar!!

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A mãe também chora!

Quantas vezes chorei, quantas vezes senti que não estava à altura do enorme desafio que é a maternidade.

 

Quantas vezes a olhar para o berço e a vê-lo dormir me perguntei se seria capaz de o educar e de o preparar para a loucura que é o mundo.

Quantas vezes quis que este ou aquele momento fossem para sempre.

 

Como desejo que o tempo pare e que ele seja para sempre pequeno.

Que ele continue a dar abraços apertados e beijinhos até doer a cara.

 

Ser mãe torna-nos mais sensíveis e mais fortes ao mesmo tempo.

Dá nos uma percepção diferente da vida, muda-nos hábitos e prioridades.

Torna-nos mais agarrados a momentos e menos ligadas aos bens materiais.

 

Acima de tudo a maternidade torna-nos mais bonitas por fora e por dentro.

Torna-nos mais completas mas também mais inseguras de nós próprias.

 

Quantas vezes estamos rodeadas de gente e nos sentimos completamente sozinhas, desamparadas e postas de parte?

 

Quantas vezes precisávamos, e ainda precisamos, de um pouco de atenção?

 

Quantas vezes também nós precisamos de colo e carinho?

 

Somos mães, somos mulheres, somos esposas e somos profissionais.

 

Mas a cima de tudo somos humanas!

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Header original da Mula com ilustrações de Inslee Haynes e Emily Donald

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