Olá mamãs, hoje o tema é alimentação - durante as próximas semanas irei colocar aqui algumas dicas/tabelas e receitas para mamãs e filhos com indicações nutricionais para cada faixa etária.
É importante manter um peso saudável antes e durante a gravidez. O aumento médio de peso durante os 9 meses de gravidez deverá estar entre os 11,5 e os 16 kg. Se tiver excesso de peso deverá engordar um pouco menos durante a gravidez. Em todo o caso, caso tenha dúvidas sobre o seu peso, deverá sempre aconselhar-se junto do seu profissional de saúde.
ÁCIDO FÓLICO É o nutriente mais importante a incluir antes da conceção e durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Os folatos podem contribuir para o crescimento dos tecidos maternos durante a gravidez, assim deverá consultar o seu profissional de saúde sobre a possível utilização de um suplemento de ácido fólico durante as primeiras 12 semanas. Podendo incorporar ainda na sua alimentação o consumo de vegetais de folhas verdes, bem como alimentos enriquecidos com ácido fólico, tais como alguns leites e cereais.
FERRO É um nutriente essencial para o desenvolvimento cognitivo normal do bebé, contribuindo também para a formação normal de glóbulos vermelhos durante a gravidez. Deve tentar consumir alimentos ricos em ferro duas vezes por dia, durante a sua gravidez. Os alimentos ricos em ferro incluem: carne vermelha, ovos, frutos secos e vegetais de folha verde.
CÁLCIO É essencial para o desenvolvimento normal dos ossos do seu bebé e para manter os seus próprios ossos fortes e saudáveis2. A melhor fonte de cálcio é a que se obtém através do leite e produtos derivados do leite, tais como o iogurte e o queijo. Outras fontes de cálcio incluem os espinafres, peixe enlatado e sementes.
VITAMINA D Ajuda o seu corpo a absorver o cálcio e ajuda a construir as reservas de vitamina D do seu bebé, por isso procure incluir na sua alimentação alimentos como peixes gordos, ovos ou leites enriquecidos.
ÓMEGA-3 O ácido docosahexaenóico é um tipo de ácido gordo que contribui para o desenvolvimento cerebral e visual normal do bebé. Tente incluir peixes gordos na sua alimentação uma ou duas vezes por semana, tais como salmão, cavala, truta ou arenque. Outras fontes de ácidos gordos ómega-3 incluem sementes, como por exemplo as de abóbora ou sésamo.
IODO
O iodo tem como função fundamental a biossíntese das hormonas tiroideias (T3 e T4 – triiodotironina e tiroxina, respetivamente), as quais desempenham um papel muito importante no crescimento e desenvolvimento dos nossos órgãos, e principalmente do cérebro.
Boas fontes de iodo são as algas, peixe, leite e derivados e alguns hortícolas.
No entanto, a quantidade de iodo presente nos vários alimentos é muito variável, dependendo de vários fatores, pelo que é difícil estimar o aporte de iodo através da alimentação.
Nota importante: os conselhos nesta página referem-se a conselhos generalizados e proveninetes da internet e/ou experiências pessoais relativos à gravidez. Por favor aconselhe-se sempre com o seu médico ou especialista.
Olá a todos, hoje venho falar-vos de algo bastante importante e que normalmente não há grande informação.
A baixa por assistência aos filhos é atribuída aos pais que necessitam de se ausentar do local de trabalho para prestar a devida assistência aos filhos em caso de doença ou acidente.
Quando se opta por este tipo de baixa, a mesma é passada pelo médico de família e deve indicar o período de dias de assistência.
O pagamento da mesma é feito a 65% e para calcular deve dividir-se o total das remunerações dos primeiros seis meses civis por 180 - não contabilizando subsidio de ferias e natal.
A baixa médica para assistência a filhos pode durar até 30 dias por ano, sejam eles tirados de forma seguida ou alternada, mas este número pode variar consoante a idade do menor.
Para filhos menores de 12 anos: a baixa é de 30 dias seguidos ou alternados.
Para filhos maiores de 12 anos: a baixa é de 15 dias seguidos os alternados.
Só terá direito a esta baixa quem cumprir os seguintes requisitos:
Não ter dívidas à Segurança Social
Exercer uma actividade profissional
Ter no mínimo 6 meses de descontos para a Segurança Social
A Depressão pós-parto é um problema sério que não deve ser ignorado ou menosprezado. De acordo com dados da Direcção-Geral de saúde acomete cerca de 12% a 16% das mulheres que são mães, levando a uma série de consequências para a mulher, casal e restante família a nível biopsicossocial.
No entanto, nem sempre é fácil para muitos distinguir entre Baby Blues e Depressão pós-parto. No início, uma depressão pós-parto pode ser semelhante ao Baby Blues. Afinal, ambas as situações partilham muitos sinais e sintomas, incluindo as alterações do humor, choro frequente, tristeza, insónia e irritabilidade.
A diferença está na severidade e maior duração da sintomatologia no caso da depressão pós parto. Exemplo de alguns sinais e sintomas típicos e que predominam aquando da presença de uma depressão pós-parto são:
Falta de interesse/Interesse excessivo pelo bebé;
Sentimentos negativos para com o bebé;
Grande preocupação relativamente à incapacidade de cuidar do bebé;
Falta de interesse em relação a si própria;
Falta de energia e motivação;
Tendência para o isolamento social, demonstrando pouca ou nula vontade em estar com a família e amigos;
Sentimentos de inutilidade e culpa face ao seu papel materno;
Alterações significativas de apetite e/ou peso;
Dormir muito mais ou muito menos do que o habitual;
Pensamentos recorrentes de morte, suicídio, e/ou uma grande vontade de fazer mal ao bebé.
Tal como relata a Maria, familiar de uma mulher que desenvolveu uma depressão pós-parto, e que partilhou a sua experiência connosco, a cunhada que há poucos dias tinha sido mãe “veio para casa e não olhava sequer para o bebe”, o que fez com que a Maria e a sua Mãe (a avó do bebé), na época, tivessem de se ter responsabilizado pelos cuidados ao respectivo, dado que a mãe não se encontrava em condições para tal.
A depressão pós-parto surge normalmente pouco depois do nascimento do bebé e desenvolve-se num período de vários meses, podendo ocorrer ao longo da gravidez até um ano após o parto. Tal como aconteceu com a Ana, uma leitora assídua do nosso blogue e que partilhou connosco a sua história:
“O ponto de ruptura foi perceber que passados 2 meses eu continuava a abanar a minha filha, gritava com ela com frequência, cheguei a gritar que a detestava. A seguir chorava imenso pelo mal que sabia que lhe estava a fazer, que ela não tinha culpa nenhuma. Custou-me muito admitir que fazia isto à minha filha, custou-me admitir a mim mesma, ao meu marido, ao resto das pessoas. Pensei que iria conseguir ultrapassar sozinha, mas não consegui. Decidi pedir ajuda médica e foi me diagnosticada depressão pós-parto.”
No entanto, em algumas mulheres os primeiros sinais só se tornam mais evidentes após vários meses de terem sido mães. Tal como aconteceu com a Joana, uma das leitoras do blogue que partilhou connosco a sua história referindo que
“A depressão começou a instalar-se e eu não me apercebi, até ao dia que a médica me pergunta se ele me ajudava comas tarefas e eu desato num pranto. Tinha o meu filho seis meses quando comecei a tomar anti depressivos”.
Para além disso, as causas da depressão pós-parto ainda permanecem pouco claras, contudo, são apontadas vários tipos de alterações a nível físico, psicológico e social.
FIM
Resta-me desde já agradecer á Ana Vale pela sua disponibilidade e ajuda neste campo do Baby Blues e Depressão pós parto - um tema tão importante e ainda tão pouco aprofundado.
Olá mamãs, esta semana venho ligeiramente atrasada mas cá estou para vos dar mais algumas dicas de acessórios para durante a gravidez e no pós-parto.
Meias de descanso são uma grande ajuda sobretudo para as mamãs que passam horas em pé e mesmo para as que estão sentadas pois proporciona sustentação à barriga. Também ajudam imenso no que toca ao conforto durante o dia pois aliviam as dores ligeiras sem qualquer grau de doença, como pernas pesadas e retenção de líquidos.
Almofada de amamentação este acessório é bastante versátil e útil não só após o nascimento do bebé mas mesmo no durante e final da gravidez. No meu caso usei bastante a minha nos finalmente da gravidez como apoio de barriga durante a noite.
Após o nascimento do bebé é útil não só durante a amamentação mas mesmo quando o bebé tem 1/2 meses para sentar o bebé. Para o meu pequeno foi uma das maneiras que encontrei de o manter e ensinar a sentar-se e ele adorava!
Leggigs de grávida em qualquer altura e em qualquer estação estas meninas vieram, viram e venceram. São um acessório que fornece o conforto da legging mais a faixa da barriga que ajuda a suportar o peso.Há para todos os gostos, feitios e tamanhos.
Num guarda roupa pré mamã são uma peça quase obrigatória e combinam com tudo.
Cinta pós parto com colchetes é essencial para quem quer voltar rapidamente à forma inicial. No meu caso tinha a cinta tubular que era bastante desconfortável e magoava-me imenso e por isso após algumas semanas apresentaram-me este modelo que é muito mais confortável e faz o mesmo efeito sem o desconforto da tubular.
Esta cinta vai-se ajuntando conforme a barriga vai voltando ao lugar e como não tem nem velcro nem a parte rígida acaba por ser mais confortável e mais discreta.
Estas são as quatro peças que vos aconselho e que acho que são de enorme utilidade não só durante a gravidez mas após a mesma.
Header original da Mula com ilustrações de Inslee Haynes e Emily Donald