Tive aquela chamada gravidez santa com poucos enjoos e de inicio sintomas 0.
Estava a conversar com uma colega minha de trabalho sobre o almoço que "olhei para o almoço e fiquei um bocado enjoada por isso comi sopa no refeitório" e ela perguntou "oh Garcia tu não estás grávida nem nada?" a reacção foi a normal "achas claro que não! Até estou a tomar a pílula.
(não estava nos planos uma gravidez numa altura da vida em que o esponjo estava desempregado eu a ganhar pouco, a vida não estava para isso) Ela olhou para mim e riu-se.
"Ontem enjoada, hoje mal disposta. Já não tens o período à quanto tempo? "
"A última vez foi em Novembro" e caiu-me tudo... Estávamos a 6 de Janeiro de 2013 🤔 era um atraso de certeza e estava quase a vir.
"Pois Garcia é melhor fazeres o teste porque é de certeza"
Saí na paragem do costume e fui à farmácia comprar o tal teste - tinha o coração na boca, de todas as alturas da nossa vida para vir um filho aquela era sem dúvida a pior.
Cheguei a casa e tive A conversa com o esponjo, a reacção dos 2 foi de preocupação e de um pouco de desespero pois se fosse realmente verdade estávamos bem arranjados.
Lá esperei pela manhã e fiz o teste... Aquilo foi mais rápido que de repente as 2 linhas apareceram quase de imediato.
Não acordei o esponjo, deixei o teste na mesa de cabeceira dele e fui à minha vida.
Cheguei ao pé da minha colega e confirmei, claro que houve abraços e aquele "eu sabia".
A primeira pessoa a saber que eu estava grávida foi a minha colega Marta Mendes.
Olá mamãs 👣 hoje dei de caras com esta notícia da Vip e fiquei um pouco (como ei de dizer para não ferir susceptibilidades) estupefacta.
Georgina foi considerada a mãe do ano 😲
Gostava no entanto de saber quem foram os entendidos que escreveram uma coisa destas.
Existem os blogs do ano (uma farsa) ou os globos de ouro (outra farsa) e toda uma panóplia de seleções (umas mais farsolas que outras) que são apreciada e julgadas pelos (ditos) entendidos na matéria.
Agora mãe do ano?? É, a meu ver, um pouco injusto atribuir este título a alguém só porque teve um rebento oficial do melhor jogador do mundo.
Longe de mim achar (a léguas disso) que sou uma mãe perfeita ou sequer melhor que A ou B.
Apenas acho que este tipo de notícias é ficcional e não corresponde à realidade.
Mãe do ano são todas e quaisquer mulheres independente da cor, raça ou orientação religiosa.
São todas as mulheres que se levantam de manhã, à tarde ou à noite e saem de casa dia após dia para trabalhar e dar sustento aos filhos.
São todas aquelas mulheres que colocam o bem estar dos filhos a cima de tudo e de todos e sobretudo a cima do seu próprio bem estar.
São todas as mulheres que abdicam de fazer isto ou aquilo porque os filhos estão doentes, porque há trabalhos da escola ou pura e simplesmente para ficar a olhar para eles.
São todas as mães que amam e cuidam incondicionalmente.
São todas as mães que cuidam mais ou menos delas mesmas porque o tempo não dá para mais.
A melhor mãe do ano sou eu e somos todas nós, mulheres reais com necessidades e defeitos reais. Com mais ou menos dinheiro mas com muito amor no coração.
Esse título não pode nem deve ser atribuído só por status ou popularidade porque as boas mães fazem o que fazem pelos seus filhos por amor e não pelo reconhecimento.
Não estou com isto a dizer que ela não é uma boa mãe, longe de mim. Ela como todas nós faz o melhor que consegue e que sabe.
Li um estudo da universidade de Washington que as crianças se comportam 800% pior na presença da mãe, e esse número aumenta para 1600% (assim mais coisa menos coisa) quando a idade é inferior a 10 anos.
A sério que só descobriram isso agora??
Aqui a je já descobriu isso desde o exacto momento que o gaiato começou a ter força no pulmão para gritar.
Ainda ontem me dizia o esponjo quando cheguei a casa "estava tão calminho e a portar se tão bem e assim que chegaste pronto... Acabou o sossego nesta casa. Até a gata fica maluca! " (só calúnias... O que uma gaja tem que ouvir)
Mas é verdade... Comigo é "nhi nhi e nho nho" é birras é bebezices é mãe para tudo.
Mas, engraçado que quando estamos sozinhos ele está sempre calmo e porta-se bem, assim que chega alguém pronto é a loucura e voltamos novamente ao reco reco dos nhi nhi nhis e tal e transforma-se num pequeno terrorzinho 🤯 portanto entendidos de Washington chegaram atrasados!!
A explicação? Não conseguiram chegar a uma conclusão 100% (vá se lá perceber as crianças) mas dizem que talvez seja por o elo de ligação ser muito forte e ser uma maneira de chamar a atenção da mãe.
Agora respondam lá... Vida de mãe é tramada não é? mas a malta não abdica disto por coisa nenhuma!!
Olá mamãs 💋 hoje vou falar-vos de algo que afecta bastante o casamento após a maternidade.
Quando o bebé nasce, nasce com ele algo que se chama instinto materno. Este não se explica e não se define. Durante os primeiros meses a 1 ano temos a tendência de nos focar única e exclusivamente nas necessidades dos nossos filhos - alimentação, roupa, casa limpa e toda uma panóplia de tarefas inteiramente ligadas ao bem estar e conforto dos bebés.
No meio desta azáfama toda esquecemos nos de dar atenção aos papás. Eles que são uma parte tão importante na nossa vida e na vida dos nossos filhos e nós tantas vezes nos esquecemos que eles também precisam de nós.
E não estou a falar só a nível sexual, porque apesar de o sexo ser uma parte muito importante na vida do casal também a atenção e o carinho o são.
Quando eles chegam do trabalho e nós, fartas de estar sozinhas em casa com o bebé literalmente bombardeamos os nossos homens com as nossas próprias frustrações e esquecemos nos que eles também têm as deles e que as colocam muitas vezes de lado para não nos preocupar ou porque "hormonas".
Esta falta de atençãoou de um gesto carinhoso afeta é cria fendas muito profundas num relacionamento. Da minha experiência pessoal os dois maiores desafios ao casamento são o desemprego e o primeiro filho. É muito difícil para nós mães gerir todas as tarefas - tratar do filhos, ser profissional, doméstica, esposa e mulher. E na maioria das vezes a parte que é afectada é a "esposa" pois chegamos ao fim do dia estafadas e com a cabeça feita em água.
Ainda hoje o meu filho com 4 anos eu continuo a travar esta batalha comigo mesma e tento educar me e lembrar me que aquele homem que está ali precisa de um pouco do meu amor e da minha atenção.
Não é fácil e falho uma e outra é outra vez. Se me sinto frustrada?? Claro!! Afinal aquele foi o homem com quem escolhi passar a minha vida, que está ao meu lado em todos os momentos e que me ajuda todos os dias a proporcionar um lar equilibrado e feliz ao meu filho.
Nunca tiveram aquela sensação de que com a chegada da maternidade o desejo se perdeu pelo caminho? Muitas vezes tenho essa sensação e essa noção... E é contra isso que luto, e contra o cansaço.
Uns dias ganho outros perco mas o importante é tentar!!
Dezembro mês de Natal e de presentear quem mais gostamos com miminhos e muito amor.
As mães não ficaram indiferentes a esta época e lançaram um mega giveaway com presentes para todos - mamãs, filhotes e papás - todos eles cheios de pinta e made in Portugal.
Acompanhem-nos todos os dias e participem - basta clicar na imagem do giveaway e voilá... prendinhas!!
Ser mãe nem sempre é uma escolha, nem sempre é fácil!
Ser mãe é uma sucessão de escolhas difíceis.
Somos muitas vezes julgadas, apontadas e criticadas pelas decisões que tomamos para nós e para os nossos filhos.
Seja a nossa decisão de amamentar, seja a epidural ou o facto de escolher uma cesariana há sempre alguém pronto para nos apontar o dedo, para dizer que não deves fazer isto ou aquilo.
Tudo isso aliado ao facto de estarmos mais sensíveis e cheias de dúvidas muitas vezes fazem com que tenhamos dúvidas se somos mesmo capazes, se vamos ser bem sucedidas.
Não, nem sempre vamos ser bem sucedidas e nem sempre vamos tomar as melhores decisões.
Mas aquilo que temos mesmo que ouvir é a nossa voz interior e seguir o nosso instinto.
O mundo e as suas opiniões valem o que valem e nem sempre estão corretos.
Se tu mesma, e acredita em ti, nas tuas capacidades e no teu poder como mãe mas sobretudo como MULHER.
Eles e nós pais 😴 uma das coisas que mais nos prejudicam física e psicologicamente é a privação do sono.
Quando não temos filhos temos a teoria que vamos pôr os pequenotes a dormir no quarto deles com 6 meses ou 1 ano.
Isso é muito bonito quando a criança dorme algumas horas seguidas e não acorda de 30 em 30 minutos ou menos até.
Não há uma idade certa para fazer a transição do nosso quarto para o deles‼️ É verdade mamãs e papás a transição deve ser feita quando os pais acharem que têm que ser, porque é melhor dormirem todos uma noite descansada do que andarem a arrastar-se e a desgastarem-se dia após dia porque a criança só dorme se for na cama ou no quarto dos pais.
A privação do sono vai afetar não só a vida profissional, pois o cérebro está cansado e o rendimento é pouco ou nenhum, como tem um impacto brutal na vida pessoal.
Header original da Mula com ilustrações de Inslee Haynes e Emily Donald