A mãe (também) tem sexo
Desde o princípio dos tempos, o substantivo feminino comum "mãe" é assexuado.
Não obstante perdermos a nossa identidade pessoal - ao sermos insistentemente chamadas de "mãe" nas escolas, centros de saúde e outros organismos públicos e privados - somos impelidas a corresponder a uma imagem santificada e assexuada quando entramos nos meandros da maternidade.
Porém, a verdade é que foi o sexo nos trouxe aqui e será o sexo que nos retirará deste papel, mais absorvente que o rolo de cozinha!
Nesta rubrica, A mãe (também) tem sexo, pretendemos abordar a sexualidade nas suas múltiplas vertentes, desde os desafios de viver uma sexualidade plena enquanto mulheres e enquanto mães, à forma de educarmos para uma sexualidade equilibrada e segura.
Esperamos trazer-vos, de forma simples e bem humorada, textos informativos sobre este terreno por tantos explorado mas por tão poucos bem cartografado! Poderão ser dicas, reflexões, histórias pessoais e até estudos científicos em linguagem corrente. Na loucura das loucuras, faremos todo o gosto em responder a questões* dos nossos leitores, que se enquadrem neste domínio.
Porque nós aqui, somos mães mais que [im]perfeitas... E como tal, (também) só podíamos falar de sexo!
Não percam, já na próxima quinta-feira, A mãe (também) tem sexo!, às 10 da matina!
* Caso tenham alguma questão que gostariam de ver respondida, podem enviar um email para vidaasfatias@gmail.com.