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Mães mais que [im]perfeitas

Bye Bye amigos...

... após o primeiro filho!

 

Eis algo no qual senti uma enorme mudança, os relacionamentos com os amigos - por falta de tempo  ou por falta de vontade de sair até altas horas da noite.

Pelo menos nos primeiros meses a um ano em que o meu filho era bastante dependente de mim para tudo e que fiquei mais em casa e mais dedicada a ele vi o meu leque de amigos diminuir drasticamente pois quando se é mãe nova (aos 25 anos) ainda há muita gente a "começar" a vida.

Dos meus amigos sem filhos pouco ou nenhum restou pois inevitavelmente as conversas pós-maternidade giram muitas vezes em torno dos rebentos e do quotidiano deles! É no fundo uma partilha de experiências e episódios uns mais outros menos engraçados que ouvidas 1 vez até tem a sua piada mas que ao fim de 2 ou 3 ou 4 vezes sempre a falar do mesmo - ou seja do rebento - tornamos-nos uma espécie a evitar a amiga MÃE.

É então que... começas a olhar à volta e a ver que os teus "amigos" deixaram de aparecer e que aos poucos ficas esquecida numa prateleira num qualquer álbum de fotografias.

 

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 E vocês, também perderam amigos após a maternidade/paternidade?

 

 

Óptica dos Pequenitos

Porque é que os óculos da miudagem são, na sua grande maioria, redondos?

 

É, talvez, a pergunta mais frequente que os pais fazem quando enquanto os seus petizes experimentam armações. 

A resposta é simples: uma ocular redonda acompanha melhor todo o campo visual da criança, sobretudo a parte superior. As crianças passam a vida a olhar para cima, o mundo é todo maior que elas, está quase todo acima do nível dos seus olhos. Numa ocular mais quadrada, ou rectangular, ao olhar para cima, veria por cima da armação e a correcção ocular (graduação) perderia o efeito. Daí a importância da lente arredondada: assegurar que por onde quer que a criança olhe, o faça sempre com a correcção ocular.

No entanto, é também importante não descurar o apoio nasal - a chamada ponte. Isto porque, podemos ter os óculos mais redondos que o Harry Potter, se a ponte não acompanhar devidamente o nariz, não há suporte e, por consequência, a armação descairá, levando a que a criança possa ter "zonas desprotegidas", crie o hábito de espreitar por cima dos óculos, não goste de os usar ou até que lhe provoquem dor ou incómodo durante a utilização. 

Tal como nos adultos, é conveniente que olho da criança fique o mais centrado possível na ocular, de modo a que o olhar possa percorrer toda a lente sem ficar "desprotegido". 

Tenham em atenção estes factores - ocular arredondada, apoio nasal e bom acompanhamento do campo visual - e a correcção ocular será bem mais eficaz. 

 

 

O teu filho usa, ou vai usar, óculos? Tens dúvidas sobre este assunto? Quais os assuntos que gostarias que abordasse nesta rubrica? Envia e-mail para accaracol@sapo.pt e eu trato do resto. 

|| Desafio || O meu parto... a bebé que não queria nascer

Nenhum idioma é capaz de expressar a força,

a beleza e a capacidade de amar de uma mãe.

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Olá a todos hoje é dia de conhecer-mos mais uma mamã - a Andreia autora do blog Miss Blanche Cérise e a sua princesa Luísa.

 Eu sei que fiz cesariana mas não me sinto menos mãe por isso!

 

Fiquei internada na 5ª feira, dia em que terminava o tempo previsto pela médica, e tudo indicava que o parto fosse provocado. A minha médica assistente nas últimas consultas (que fiz quase dia sim, dia não nos últimos tempos e fazia ecografias e ctg) dizia-me sempre que a miúda ia ser grandinha e nas duas ecografias no hospital também confirmaram isso, por isso a indução do parto começou na 5ª. 
Eu não sabia muito bem como é que isso se processava, mas sabia que podia ser local (no colo do útero) ou geral (através da corrente sanguínea) e na altura a parteira perguntou-me como é que eu queria que fosse e explicou-me as diferenças e que os comprimidos no colo do útero costumam ter uma reacção mais rápida e é mais fácil para a mãe. Lá fácil foi, rápido é que nem por isso! Deram-me 4 comprimidos entre 5ª à tarde e sábado de manhã e nada de contracções nem dores nem coisa nenhuma. Quase que parecia que estava em algum hotel a descansar... 
No sábado à tarde lá mudaram de medicação, e as contracções lá foram aparecendo mas ainda assim nada de muito difícil de aguentar. Percebi que o parto ia acontecer em breve, mas ainda teria de aumentar a intensidade das contracções e bastante. O meu marido esteve lá comigo no sábado o dia inteiro, mas às 11 e tal da noite mandei-o para casa porque estava tranquila e as contracções eram fracas e muito espaçadas. Deitei-me e dormi. Até à 1.15, hora em que me rebentaram as águas (a parteira bem me tinha dito que o último comprimido que me deram fazia efeito em 24 horas, mas normalmente era muito menos) . Continuava sem dores mas as contracções já eram mais espaçadas. Chamei a parteira e fui para a sala de parto. Ela fez-me o toque e ficou preocupada porque o líquido amniótico tinha uma cor estranha e disse-me que íamos controlar os batimentos cardíacos para ver se estava tudo bem, porque se houvesse alguma coisa diferente do normal, teria de ser cesariana.
As horas foram passando (entretanto o marido apareceu no hospital para me dar apoio e pôde estar comigo sempre mesmo tendo sido cesariana) e as contracções foram aumentando e estavam no ritmo já muito avançado mas não havia meio de fazer a dilatação. O CTG também apontava para que a bebé estivesse em sofrimento, portanto não houve outra solução do que partir para a cesariana. Entre me confirmarem que teria mesmo de ser cesariana e a Luísa nascer, passou no máximo 1 hora!
Saí da sala de parto e fui na maca para a sala da cirurgia. O pai mudou de roupa e esteve sempre ao meu lado a agarrar-me a mão e a fazer-me festinhas e foi espectacular, mesmo estado eu um bocado atordoada por causa da epidural! A cesariana foi rapidíssima e não senti nada, só sentia a cabeça estranha. Não ouvi o primeiro choro da Luísa, mas quando percebi que ela tinha nascido e o pai a trouxe embrulhadinha numa toalha e ma mostrou chorei, chorei, chorei... Não conseguia quase falar (e estou aqui a escrever isto e tenho as lágrimas a querer saltar!)e estava emocionada como acho que nunca estive na vida! Nunca me tinha sentido tão vulnerável e tão frágil, mas ao mesmo tempo tão feliz e tão forte por saber que tinha acabado de ter a minha primeira filha, o pequeno-grande amor da minha vida! Nasceu às 6.24 do dia mais feliz da minha vida, dia 28 de junho de 2015!

É tudo tão mecânico e ao mesmo tempo tão animal isto de parirmos os nossos filhos! Eu sei que fiz cesariana mas não me sinto menos mãe por isso! Não a tive de forma natural, mas é a minha filha e saiu de dentro de mim na mesma! Sei que na altura fiquei um bocadinho triste (quando tive tempo para pensar nisso!) e a parteira até me perguntou se eu tinha percebido porque é que tinha sido cesariana. É claro que percebi e para o bem da minha filha, farei sempre tudo o que for preciso! Seja como for e tenha eu os filhos que tiver, acho que o parto é sempre a experiência mais transcendente da nossa vida de mulheres!
 O pai foi o primeiro de nós os dois a pegar na cerejinha e até lhe cortou o cordão umbilical e foi ele que a deitou no meu peito logo a seguir a me terem cosido para ela mamar. Estivemos assim mais de duas horas, eu e ela no meu peito e o pai ao nosso lado a conversar comigo e os dois a falarmos com a nossa filhota e a adorarmos o milagre que criámos (ai... cá estão as lágrimas outra vez!) e entretanto ele ligou aos nossos pais para dar a notícia e também disse ao irmão e à minha irmã. Foi histeria total!

Regressei à sala de partos já a manhã ia alta e aí começou a aventura que é a maternidade!

A Andreia escreveu este texto em Setembro de 2015 no dia em que a sua cerejinha fez 3 meses com a seguinte mensagem 

Filha, hoje fazes 3 meses (como é que possível já ter passado este tempo todo?) e para não comemorar, nada melhor que escrever sobre o momento mágico que foi o teu nascimento!

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 Porque não há nada melhor que um abraço de mãe e filha/o aqui deixo o meu muito obrigado à Andreia por me ter deixado "roubar" a sua história - que seja sempre assim felizes e unidas para toda a vida. 

 

 

 

 

|| As mães gostam || Transpulmina Infantil

Olá mamãs e papás hoje venho falar-vos de um produto que se usa (e abusa) lá em casa.

Falo-vos da Transpulmina Infantil 

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 Para quem não conhece a transpulmina é uma pomada que se aplica no peito, costas e palmas dos pés dos bebés e crianças quando estão com tosse.

 Utilizo no meu pequenino desde os 4/5 meses sempre que ele tem alguma crise de tosse e tem sido uma grande ajuda.

 

 

Modo de utilização:

Coloco uma pequena noz (mesmo muito pequena) no peito e costas e à noite coloco também nas palmas dos pés e coloco umas meias 

Não exagerar na quantidade utilizada

 

O que é a Transpulmina Infantil?

 

Transpulmina está indicada no tratamento de doenças inflamatórias das vias respiratórias: Tosse, situações gripais e catarros agudos ou crónicos (bronquite).

Transpulmina Infantil tem como princípios activos a cânfora e o eucaliptol, estas substâncias fluidificam a expectoração e facilitam a desobstrução das vias respiratórias.

 

Eucaliptol: Pode demonstrar-se uma melhoria da depuração mucociliar nos doentes. Em concentrações terapêuticas o eucaliptol inibe a produção de citoquinas pelos linfócitos, o que tem um efeito na hipersecreção de muco. Tem também um efeito secretolítico, principalmente devido a uma estimulação direta na mucosa traqueal e brônquica.

Cânfora: Se aplicado topicamente, a cânfora atua como rubefaciente e analgésico ligeiro. Atua como espasmolítico e expetorante. 

 

 

 

 

Dar a volta à falta de tempo

Há imenso tempo que cá não vinha. Saudades minhas? Não se acanhem, mas guardem os abraços que sou pouco dada a eles.

Umas das coisas que mais nos preocupa na maternidade, será talvez a falta de tempo. Os pais trabalham a tempo inteiro, chegam a casa e há todo um rol de tarefas domésticas que carecem atenção. Normalmente, os putos são encostados às boxes, com um "agora não posso" ou "neste momento não. mais tarde" Só que "mais tarde" já eles vão para o banho a correr porque já está na hora de dormir.

Não sou perfeita, muitas vezes mando o puto ver o Panda ou entreter-se sozinho (também faz falta), mas tenho feito um esforço por enganar o tempo. Não me sento com ele a fazer legos, enquanto espero que a cozinha se arrume sozinha. Em vez disso, porque não fazer uma tarefa que ele ache graça? Regar o jardim, por exemplo. Tratar dos cães, outro exemplo. Lavar o chão, varrer, aspirar... Aquilo que por norma eles acham graça. Coisas que só faríamos depois de adormecerem, mas que ao fazermos juntos acabamos por "ter mais tempo" com eles. Claro, que isto traz aquele "pequeno" contra de demorarmos mais tempo nas tarefas em que escolhermos incluí-los, mas não se pode ter tudo, não é verdade?

Não fará sentido para muita gente, aceito isso, mas creio que também estamos numa época em que os miúdos têm tudo e não querem nada. Compensamos a falta de tempo com mais brinquedos, mais tecnologia, mais youtubes e Xanas Toc Toc, quando na realidade não é mais difícil incutir-lhes alguma tarefa, por simples que seja. Colocar ou retirar a loiça da máquina (com as devidas precauções, obviamente), chegar ou retirar as molas da roupa consoante se apanha ou estende, "limpar" o pó. Tarefas simples, que possam fazer em conjunto. Porque não?

Pela parte que toca, lá por casa cabe ao Caracolinho: ligar o aspirador todas as manhãs, guardar os talheres (sem facas, essas guardo eu) e os tupperwares da máquina de lavar loiça, retirar as molas da roupa e colocar a dele, no seu quarto, em cima da cama, guardar/ir buscar o seu calçado e arrumar os seus próprios brinquedos. Nem sempre lhe "apetece", mas regra geral acha graça a ajudar e, por muito pequenas que pareçam as tarefas, acabam por sobrar mais uns minutos para uma história, para umas cocegas ou para uma torre de legos. Já para não falar que é de pequenino que se começa a perceber que há coisas que têm mesmo que ser feitas. :P

E por aí? Enganam o tempo de que forma? Concordam que os miúdos devem ajudar em tarefas simples? Ou nem por isso? Digam tudo, não guerdem nada!

 

|| Desafio || O meu parto... A bebé vaidosa

Sou mulher , sou guerreira...
Aquela que nunca tomba
pelas armadilhas da dor...
Sou guerreira, sou mulher...
com coragem e certeza,
vou descobrindo meu valor...

Irma Jardim

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 Olá hoje temos uma história da Cristina, mais conhecida pela Osa também ela veio aqui contar-nos a experiêcia dela

 

A bebé estava toda enrolada no cordão umbilical

 

 

Eu a cerca de um mês do parto já sabia que iria ter uma cesariana. A miúda sentou-se e não “arredou pé” até a irem lá buscar, literalmente! No dia 13 ou 14 de Outubro marcamos o dia. Dia 30 de Outubro de 2015 seria o dia mais feliz da minha vida (a não ser que algo antecipasse).

Pronto, assim foi, no dia 30 de Outubro eu tinha que estar no hospital às 8:00 da matina e lá estive. Eu fui seguida pelo meu médico de família que pertence ao distrito de Braga, mas a minha área de residência atual pertence ao distrito de Aveiro, por isso “caí tipo de para-quedas” no Hospital em Aveiro. Sendo esta situação excecional, tive que dar entrada nas urgências, como de uma urgência se tratasse e depois era encaminhada para a maternidade. Com isto andei um pouco “desamparada” e esfomeada, já que estava em jejum desde as 22:00 do dia anterior. Lembro-me de estar sentada nas urgências, já passado mais de meia hora da hora marcada e vejo uma enfermeira da maternidade a perguntar por mim. Expliquei-lhe a situação e ela disse que ia tratar das coisas para eu dar entrada. Já passava das 9:00 quando me levaram para a maternidade, para a cama que seria minha nos próximos 3 dias, pelo menos. Colocaram-me a soro e disseram-me que tinha dado entrada uma grávida de urgência, por isso eu teria que aguardar, mas agora já estava deitadinha e monitorizada, para saber se eu e a bebé estávamos bem. Passadas 2 horas tinha sido outra urgência e ainda mais outra…eu só sonhava com comida ou até um chá…ai que fome que eu passei!!! Ele também passou alguma, com receio que me chamassem nem descia para comer. Até que a enfermeira nos disse que estávamos com “azar” porque iam fazer uma quarta cesariana de urgência…SÉRIO?????? Foi só nesse dia ou há sempre assim tanta cesariana de urgência!!?!? Eu não estava mal, a bebé também não, não tinha dores, mas a ansiedade começava a ser cada vez maior e a FOME, ai meu deus, a FOME que eu tinha… Eram 5 horas e finalmente fez-se LUZ, vi aquela enfermeira carinhosa a sorrir e a dizer as palavras mágicas, CHEGOU A SUA VEZ!

Nem queríamos acreditar, mas o medo e a felicidade invadiram o nosso olhar…era um misto de sentimentos, posso sentir tudo outra vez ao me lembrar. Na altura ainda não deixavam o Pai assistir, por isso custou-me despedir d’Ele antes de atravessar a porta que me levaria ao bloco. Entro e estava lá a equipa a preparar tudo para me receberem. Eram só mulheres, bem novinhas e muito bem dispostas. Falaram de tudo e sempre que não percebia alguma coisa, repetiam tudo de novo. Era chegada a hora de “subir o pano” e lembro-me de sentir um enjoo tão grande que só tive tempo de dizer e a anestesista que estava ao meu lado, virou-me a cara para o meu lado esquerdo e só passou disso, uma vontade. Lembro-me de ouvir um barulho diferente, parecia que tinha entrado mais gente e de repente senti uma espécie de frio ao fundo da barriga e tudo começou. Elas falavam entre si e o meu plano de visão era a anestesista a olhar por cima do pano e ver tudo o que se passava, e ia fazendo o relato tanto quanto possível. Lembro-me de ouvir uns “Eh lá, ui ui” e a anestesista diz “ duas??” eu lembro-me de arregalar os olhos e perguntar “Duas o quê doutora”, ela sorriu e diz “ duas voltas ao pescoço, ou pensava que seriam duas crianças”, confesso que pensei sim!!! A bebé estava toda enrolada no cordão umbilical, elas até a chamaram de “vaidosa” porque tinha “duas pulseiras e dois colares”. Confesso que fiquei um bocado preocupada quando me explicaram o  que significava dois colares, são duas voltas ao pescoço do cordão umbilical. Mas a bebé estava bem, pelos vistos, já a ouvia a chorar, eram 17:20 quando nasceu, mas não a vi, levaram-na logo para a vestir porque com as voltas e mais voltas passou muito tempo e precisava ser aquecida. Foi estranho, saber que ela já tinha nascido, mas eu não a via…a anestesista foi impecável e ia me sempre tranquilizando dizendo que estavam a fazer sinais que estava tudo ok. Enquanto isso iam me “limpando por dentro”, senti tipo um aspirador e isso sim, custou e muito, até perguntei se era normal! Foi quando percebi que seria a placenta a sair…credo que sensação horrorosa. Foi o pior que senti no bloco, confesso, porque dores, népia! Também passei por um momento “típico” de filme, quando oiço alguém dizer: “Só tenho 9 compressas” e de repente sinto que tudo parou, as mãos que me estavam a “fechar” pararam e senti o ar a gelar…foram só segundos, mas não consigo esquecer aquele suspense, até que uma voz ao fundo se fez ouvir “foi uma com a bebé” e o ritmo voltou ao normal com o mesma rapidez que parou. Mas que foi uma autêntica cena de filme/série lá isso foi.

Passado um tempinho, lá apareceu a bebé mais maravilhosa, mas com o olhar franzido do tipo: “ A sério, é esta a mulher que vou chamar de mãe?”  Nunca mais me esquecerei daquele olho franzido!!!

Não, não chorei, como tantas vezes imaginei, aliás tanta coisa que imaginámos e depois é tudo diferente.

Foi o momento mais feliz da minha vida, sem dúvida.

Com este sentimento novo senti uma descarga de adrenalina tão grande que comecei a tremer sem parar. Fui coberta com mantas e mais mantas, mas não conseguia parar de tremer. Saí do bloco a tremer como nunca tremi, era tão estranho, até a voz era trémula. A bebé foi levada ao colo por uma enfermeira e quando atravessamos a porta em direção aos quartos, vi o Pai a dirigir-se para a filha (reconheceu-a pelo gorro), eu vinha deitada na cama, mais atrás.

Fomos para o recobro e aí sim, senti uma dor que até hoje me aterroriza. A apalpação na barriga para perceberem se o “útero estava a ir ao sitio”(não sei o termo clinico). Credo, que medo. Primeiro foi a enfermeira, eu agarrei-lhe a mão e tirei-a, ela não achou muita piada…mas lá me desculpei. O pior foi quando ela me disse que tinha chamar a doutora para ver e repetir aquela tortura…sim aquela apalpação ainda me traz pesadelos!!!

Sei que já vai longo o texto, mas quero agradecer a oportunidade, pois sempre gosto de “reviver” o momento mais feliz da minha vida!“

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  Daqui fala a Osa, mas qual delas... 

Neste caso...as duas Osa e Osinha na fit(eza).

Que caminhem sempre assim lado a lado no bom momentos e nos momentos de exercicio fisico . Obrigada Osa pelo testemunho.

Header original da Mula com ilustrações de Inslee Haynes e Emily Donald

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